Atividade de Sala de Aula sobre Globalização



Oi, professor! Tudo bem com você? Professora Camila aqui. Se você está começando agora ou já tem algum tempo de sala, sabe como pode ser frustrante abrir o livro didático e dar de cara com textos enormes, linguagem difícil e quase nada que se aplique de forma simples à sua turma.

O aluno desinteressado, o tempo apertado e a cobrança constante acabam deixando a gente com a sensação de que está sempre improvisando. E o pior: com o conteúdo de Geografia, isso se intensifica — porque nem sempre temos exemplos práticos e acessíveis para aplicar.

Mas hoje eu quero compartilhar com você uma atividade de sala de aula que desenvolvi para ensinar o tema globalização de forma prática, contextualizada e alinhada à BNCC. 

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É uma proposta que parte da realidade do aluno, não exige tecnologia, e que você pode aplicar com qualquer turma do Fundamental II.

Fica comigo até o fim e você vai sair daqui com uma aula pronta — testada, possível e com ótimo engajamento em sala.

BNCC e as Habilidades Desenvolvidas sobre Globalização na Sala de Aula

A atividade para sala de aula que propus para trabalhar o tema da globalização pode ser adaptada para diferentes anos do Ensino Fundamental II, respeitando os objetivos de aprendizagem previstos na BNCC.

No 6º ano, ela se alinha à habilidade EF06GE08, que propõe analisar a relação entre o consumo de diferentes produtos e a atuação das redes de comércio e circulação. A

o observar objetos do cotidiano e suas origens, os alunos conseguem compreender que o mundo está interligado por essas redes.

No 7º ano, a proposta conversa diretamente com a habilidade EF07GE08, que trata da interdependência econômica entre os países. 

Quando o aluno percebe que consome produtos fabricados na China, nos EUA ou em países vizinhos, ele começa a entender o papel do Brasil nesse cenário globalizado.

Já no 8º ano, a atividade pode ser aprofundada com a habilidade EF08GE06, que discute os fluxos comerciais, financeiros e culturais. O professor pode explorar como esses objetos circulam, quais caminhos percorrem e como impactam a vida de diferentes populações.

No 9º ano, a reflexão pode ser mais crítica, relacionando com a habilidade EF09GE04, que propõe analisar as transformações no espaço geográfico em função do avanço tecnológico e da globalização. Aqui, é possível discutir desigualdades, impactos ambientais e questões de dependência entre países.

Essa proposta didática tem como ponto forte o fato de partir da realidade do aluno, valorizando o conhecimento prévio e conectando o conteúdo a situações concretas. 

Ao invés de começar com conceitos abstratos, o professor estimula o interesse por meio da investigação, da troca entre pares e da mediação ativa.

Essa é a prática docente que a BNCC valoriza: reflexiva, contextualizada e centrada no protagonismo do aluno.

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Etapas da atividade para aplicar com sua turma na sala de aula

Para que a atividade sobre globalização funcione bem em sala de aula, é importante organizá-la em etapas. A ideia é conduzir a turma de forma simples, mas com intencionalidade pedagógica — e sem depender de recursos difíceis.

Na etapa de sensibilização, sugiro começar ouvindo com os alunos a música Disneylandia, da banda Titãs. 

A letra menciona marcas, países e elementos da cultura de consumo, e pode servir como provocação inicial para discutir a presença do “mundo inteiro” no nosso dia a dia. Faça perguntas simples: o que eles conhecem da letra? 

Quais marcas usam? Já viram algo parecido em casa?

Já imaginou aplicar essa atividade ainda esta semana, com zero custo e sem depender de recursos tecnológicos?

Em seguida, na etapa de investigação, proponha que os alunos façam uma pesquisa em casa. Eles devem observar objetos, utensílios e produtos — de eletrônicos a alimentos — e anotar o nome do item e o país de origem. 

Para facilitar, você pode sugerir 20 categorias: mochila, camiseta, celular, calçado, brinquedo, fone de ouvido, lanche, controle remoto, caderno, embalagem de biscoito, garrafa, perfume, estojo, farda da escola, copo plástico, relógio, embalagem de leite, fone, lápis e tênis.

No retorno à sala, peça que compartilhem os dados e anotem no quadro os países mais citados. 

Na etapa de sistematização, organize as informações coletadas e oriente os alunos a construir um gráfico de barras com os países mais recorrentes. Essa representação visual ajuda a perceber padrões e a refletir sobre os fluxos globais.

Com isso, você transforma o conceito de globalização em algo concreto e observável — usando apenas o cotidiano do aluno como ponto de partida. Uma atividade de sala de aula simples, viável e significativa.

Variações e possibilidades da mesma atividade

Essa proposta sobre globalização pode ser adaptada de diversas formas, ampliando o alcance e enriquecendo os objetivos pedagógicos. A seguir, algumas sugestões que já testei e funcionam bem em sala:

Uma das possibilidades é trabalhar de forma interdisciplinar, especialmente com Língua Portuguesa, Matemática e Inglês. 

Em Língua Portuguesa, por exemplo, os alunos podem produzir um pequeno texto opinativo sobre o impacto da globalização no cotidiano, a partir dos dados que levantaram. 

Já em Matemática, a construção do gráfico pode ser aprofundada com conceitos de porcentagem, média e organização de dados. 

Em Inglês, é possível explorar a pronúncia correta dos nomes dos países ou marcas e identificar palavras de origem estrangeira presentes na rotina dos estudantes.

Outra forma de variar a atividade é incluir o uso de tecnologia, mesmo com recursos simples. 

Caso a escola disponha de laboratório de informática ou acesso a celulares, os alunos podem usar planilhas online para construir o gráfico, fazer pesquisas rápidas sobre os países de origem e até montar uma apresentação em slides ou pequenos vídeos explicando os resultados da pesquisa. 

Algumas turmas se envolvem muito mais quando podem transformar o conteúdo em algo visual e interativo.

Essas variações ajudam a tornar a atividade de sala de aula mais completa, atual e alinhada com os desafios do ensino contemporâneo — sem exigir recursos fora da realidade escolar.

Conclusão

Se você chegou até aqui, viu como é possível trabalhar o tema da globalização de forma leve, contextualizada e alinhada à BNCC. A proposta que compartilhei aqui é apenas um exemplo prático de como transformar conteúdos densos em experiências significativas para os alunos, com poucos recursos e muita intencionalidade.

Quer elevar o nível das suas Atividades de Sala de Aula? 

Professor(a), eu sei como é difícil contar apenas com o livro didático — os conteúdos são extensos, muitas vezes engessados, e a gente acaba gastando um tempo precioso adaptando tudo para a realidade da turma.

Foi por isso que eu nunca mais deixei de ter um material extra pronto para usar. Com o pacote completo de planejamentos e atividades de Geografia (do 6º ao 9º ano), minhas aulas ficaram muito mais organizadas, leves e objetivas — mesmo nos dias mais corridos.

Se você também quer chegar em sala com segurança, economizar horas de planejamento e ainda manter suas aulas dinâmicas e alinhadas à BNCC, faça como eu, garanta a sua. Eu indico de olhos fechados...

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Professora Camila Teles